Ata/2024-06-21
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| Ata de reunião | |
| Reunião bimestral aberta | |
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| Tipo de reunião | |
| aberta | |
| Data | |
| 21 de junho de 2024 | |
| Período | |
| 19:00 - 20:15 | |
| Participantes (13) | |
| Adriane B., Alberto L., Andressa I., Celio C., Diana S., Érica A., Fabiana D., João P., Paulo P., Raquel S., Sandra S., Tullio F., Valério A. e Victor A. | |
| Mediador | |
| Célio Costa Filho | |
 reunião anterior
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reunião posterior 
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Ao dia vinte e um de junho de dois mil e vinte e quatro, às dezenove horas e zero minutos, realizou-se uma Reunião bimestral aberta, na qual estiveram presentes remota ou presencialmente Adriane B., Alberto L., Andressa I., Celio C., Diana S., Érica A., Fabiana D., João P., Paulo P., Raquel S., Sandra S., Tullio F., Valério A. e Victor A.. Nesse contexto, foi aberta a discussão das seguintes pautas e tópicos:
Primeira apresentação
[editar]- Aprox. 15min. 19h10 - 19h26
- Apresentação de Andressa Inácio (Andi), membra do Grupo de Usuários Wikimedia no Brasil e historiadora.
- Link para o arquivo .pdf da apresentação: https://w.wiki/AWNF
- Link de contexto: https://w.wiki/AWNH
- Link para a carta então em seu estágio atual: https://w.wiki/79vS
- Andi abordou a Carta do Movimento Wikimedia, um estatuto idealizado, conceitualizado e revisado que define valores e princípios para propor uma nova entidade, o Conselho Global.
- O documento receberá votos da comunidade numa ratificação da versão final, em 25 de junho.
- O movimento Wikimedia já tem 20 anos em prol do ideal de inserir e melhorar o conteúdo livre na internet por meio das plataformas wiki.
- A Carta foi proposta na discussão estratégica para assegurar a equidade nas tomadas das decisões na governança da internet.
- Trata-se de um processo que vem desde 2017 e em 2020 cria-se o objetivo de fazer a redação.
- Andi expôs o cronograma de rascunho, revisão e entrega final da carta e também sobre a estrutura da carta, como os direitos e responsabilidades para os atores.
Segunda apresentação
[editar]- Aprox. 15min. 19h30 - 19h46
- Raquel Souto, professora da UFRH e presidenta do Ivedes.org
- Abordou dois exemplos de como o OpenStreetMap (OSM) contribui para os mapeamentos de áreas de riscos ambientais, como no caso de um projeto relacionado a Maricá, no estado do Rio de Janeiro, (com abordagem antecipatória) e também com o mapeamento da Bacia Hidrográfica Taquari-Antas, no estado do Rio Grande do Sul, realizados com pesquisadores da UFRJ. Cita ainda esta página no wiki do OSM.
- No site do Ivides.org há ainda uma capacitação/educação para o OSM, de forma aberta o ano todo.
- Raquel elenca quatro observações em relação às dificuldades de software livre, principalmente, no âmbito acadêmico.
- Falta da cultura, por parte da sociedade, de reconhecimento de dados abertos (que promovem o progresso);
- Confusão entre o que é público e o que é privado. Liberação da verba pública em situação emergencial. Gestores podem acionar empresas privadas sem uma avaliação imparcial dos projetos. Acaba tendendo a uma empresa/pessoa;
- Falta de capacitação das pessoas nesses programas. Falta criar uma massa crítica capacitada nesses programas. Para que as pessoas possam ver o quanto o software livre é bom;
- O preconceito das pessoas quanto ao software livre, do Open Street Map por trabalhar com dados abertos. Quem está na área sabe que é o contrário, os dados abertos têm valor inestimável.
Sessão de debate e perguntas
[editar]- Aprox. 25min. 19h50 - 20h15
- É questionado por que as grandes empresas, big-techs, investem em mapeamento e sobre a joint venture, tal como ocorre com o Overture maps.
- Resposta: Raquel afirma que o mapeamento é o futuro. Essas empresas entenderam o valor da informação geoespacial, as coordenadas geográficas. A partir desses dados pode-se especializar os fenômenos, usando também o geomarketing. O Overture Maps utiliza dados do OPM e mantém esses dados abertos. Mas, não tem apenas dados do OPM tem outros dados de empresas. Estão fazendo uma frente ao Google Maps, base mais usada atualmente, mas mais voltada ao comércio. Pouca informação nas áreas rurais, locais remotos.
- É questionado se haveria algum tipo de super-representação do Global Council, discussão na Esplanada.
- Andi: não entendo que há separação de filiados da base de comunidades. Há uma sobreposição. Eu como membra do WMB posso votar e meu grupo também pode votar.
- Às 20:15 foi realizado o encerramento da reunião, que contou com transmissão pelo canal oficial do WMB no YouTube e que, naquela noite. Para além das 10 pessoas da própria organização, a transmissão contou com uma média de 13 pessoas assistindo ao vivo via streaming, com picos de 15-17 pessoas.
