Declaração da Cidade do Cabo para a Educação Aberta

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Declaração da Cidade do Cabo para a Educação Aberta[editar]

Abrindo a promessa de Recursos Educacionais Abertos[editar]

Estamos no cume de uma revolução global no ensino e a aprendizagem. Os educadores ao longo do mundo estão desenvolvendo um vasto corpus de recursos educacionais na Internet, aberto e livre para que todos o usem. Estes educadores estão criando um mundo onde cada pessoa no planeta possa ter acesso e contribuir à soma do conhecimento humano. Também estão plantando as sementes de uma nova pedagogia onde os educadores e os estudantes criam, dão forma e desenvolvem o conhecimento juntos, aprofundando suas habilidades e entendimento no processo.

Este movimento educacional emergente combina a tradição estabelecida de compartilhar boas ideias com colegas educadores, e a cultura colaborativa e interativa da Internet. Está construída sobre a crença de que a cada um deveria ter a liberdade de usar, adaptar à medida de suas necessidades, melhorar e redistribuir recursos educacionais sem restrições. Os educadores, estudantes e outros que compartilhem esta crença estão se reunindo como parte de um esforço mundial para tornar a educação tanto mais acessível quanto mais efetiva.

A crescente coleção global de recursos educacionais abertos tem criado um terreno fértil para este esforço. Estes recursos incluem materiais de cursos com licenças abertas, planejamentos de aulas, livros textos, jogos, softwares e outros materiais que apoiem o ensino e a aprendizagem. Eles contribuem a fazer a educação mais acessível, especialmente onde o dinheiro para os materiais de aprendizagem é escasso. Também nutrem o tipo de cultura participativa da aprendizagem, a criação, o compartilhamento e a colaboração que as sociedades do conhecimento de rápida evolução precisam.

No entanto, a educação aberta não está limitada a só recursos educacionais abertos. Também se baseia em tecnologias abertas que facilitam uma aprendizagem colaborativa flexível e no compartilhamento de práticas de ensino que autorizam aos *permitem os educadores se beneficiarem das melhores ideias de seus colegas. Pode crescer até incluir novos enfoques na avaliação, *acreditación e à aprendizagem *colaborativo. Compreender e adoptar inovações como esta é crítica para a visão em longo prazo deste movimento.

Existem muitas barreiras para a realização desta visão. A maioria dos *educadores permanecem no *desconocimiento do crescente número de recursos educacionais abertos. Muitas instituições educacionais e governamentais não estão ao tanto ou não estão convencidos dos benefícios da educação aberta. As diferenças entre os esquemas de licenças para os recursos abertos criam confusão e *incompatibilidad. E, por suposto a maioria do mundo ainda não tem acesso aos computadores e às redes que são *integrales para a maioria dos esforços de educação aberta.

Estas barreiras podem ser vencidas só pelo trabalho em comum. Convidamos a estudantes, *educadores, *capacitadores, autores, escolas, faculdades, universidades, editores, sindicatos, *gremios profissionais, legisladores, governos, fundações e outros que compartilhem nossa visão a se comprometer na *prosecución e promoção da educação aberta, e, em particular, a estas três estratégias para incrementar o alcance e impacto dos recursos educacionais abertos:

  1. Educadores e estudantes: Primeiro, animamos aos *educadores e aos estudantes a participar activamente no movimento emergente da educação aberta. A participação inclui: a criação, o uso, a adaptação e o *mejoramiento dos recursos educacionais abertos; adoptar praticas educacionais construídas ao redor da colaboração, a descoberta e a criação do conhecimento; e convidar aos pares e colegas a envolvesse. A criação e o uso destes recursos abertos deverão ser considerados como *integrales à educação e deveriam ser apoiados e recompensados de maneira conforme.
  2. Recursos Educacionais Abertos: Em segundo lugar, convocamos a *educadores, autores e instituições a publicar seus recursos abertamente. Estes recursos educacionais abertos deveriam ser licenciados para facilitar o uso, a revisão, a tradução, o *mejoramiento e seu uso compartilhado por #qualquer pessoa, idealmente sem restrições legais mais que um *requerimiento do criador para uma *atribución apropriada ou para compartilhar trabalhos derivados. Os recursos deveriam ser publicados em formatos que facilitem tanto o uso como a edição, e que possam acomodar a uma diversidade de plataformas técnicas. Quando seja possível, deveriam estar disponíveis para pessoas com incapacidades físicas e para aqueles que não tem acesso à Internet.
  3. Políticas de Educação Aberta: Em terceiro lugar, os governos, as juntas ou conselhos de escolas, as faculdades e universidades deveriam fazer das políticas de educação aberta uma prioridade. Idealmente, todos os recursos educacionais financiados com os impostos dos contribuintes deveriam ser recursos educacionais abertos. Os processos de *acreditación deveriam dar preferência aos recursos educacionais abertos. Os centros de recursos educacionais deveriam incluir e destacar activamente os recursos abertos de Educação dentro de suas colecções.

Estas estratégias representam bem mais que o que há que fazer. Constituem um sábio investimento no ensino e a aprendizagem para o século XXI. Farão possível o *redirigir fundos dos caros livros de texto para uma melhor aprendizagem. Ajudarão aos professores a destacar em seus trabalhos e outorgarão mais oportunidades para uma maior visibilidade e impacto global. Acelerarão a inovação no ensino. Dar-lhes-á aos estudantes um maior controle sobre sua aprendizagem. Estas estratégias para qualquer são sensatas.

Milhares de *educadores, estudantes, autores, administradores e legisladores estão já envolvidos em iniciativas de educação aberta. Temos a oportunidade de fazer crescer este movimento para incluir a milhões de *educadores e instituições em todos os rincões do mundo, ricos e pobres. Temos a ocasião de chegar até legisladores, trabalhando em conjunto para *materializar as oportunidades que se nos apresentem. Podemos fazer *partícipes a empresários e casas editoriais que estejam a desenvolver modelos de negócios *innovativos que são tanto abertos como financeiramente *sustentables. Temos a oportunidade de nutrir a uma nova geração de estudantes envolvidos com os conteúdos abertos educacionais, facultados por sua aprendizagem para compartilhar o novo conhecimento e *intuición com os demais. E o mais importante, temos a oportunidade de melhorar dramaticamente as vidas de centos de milhões de pessoas na largura e longo do mundo através de oportunidades educacionais livremente disponíveis, de alta qualidade, e *relevantes *localemente.

Nós, os *firmantes, convidamos a todos os indivíduos e instituições a *congregarse na Declaração de Cidade do Cabo para a Educação Aberta, e ao o fazer, se comprometer a levar a cabo as três estratégias anteriormente mencionadas. Alentamos também àqueles que assinem a que desenvolvam e persigam posteriores estratégias para fomentar e sustentar esforços no campo da tecnologia aberta, no livre intercâmbio de praticas de ensino e outros enfoques que promovam o uso mais estendido da educação aberta. Com a cada pessoa ou instituição que tome este compromisso—e com a cada esforço posterior para articular esta visão-- , acercar-nos-emos ainda mais para um mundo de educação aberta, educação flexível e efectiva para todos.

15 de setembro de 2007
Cidade do Cabo, África do Sul

  • Grace Baguma, Department of Education, Uganda
  • Rich Baraniuk, Connexions / Rice University
  • Karien Bezuidenhout, Shuttleworth Foundation
  • Ahrash Bissell, Creative Commons / CCLearn
  • Rhett Bowlin, Open Society Institute
  • Delia Browne, Department of Education, Australia
  • Darius Cuplinskas, Open Society Institute
  • James Dalziel, LAMS Foundation
  • Heather Ford, iCommons
  • Eve Gray, Centre for Educational Technology, UCT
  • Melissa Hagemann, Open Society Institute
  • Mark Horner, Free High School Science Textbooks
  • Jason Hudson, Shuttleworth Foundation
  • Helen King, Shuttleworth Foundation
  • John Lesperance, VUSSC
  • Peter Levy, Curriki
  • Jaroslaw Lipszyc, Fundacja Nowoczesna Polska
  • Lisa Petrides, ISKME/OER Commons
  • Andrew Rens, Shuttleworth Foundation
  • David Rosenfeld, Student PIRGs
  • Jan Philipp Schmidt, University of the Western Cape (UWC)
  • Mark Surman, Shuttleworth Foundation
  • Aleesha Taylor, Open Society Institute
  • Jimmy Wales, Wikimedia Foundation
  • Paul West, Commonwealth of Learning
  • Werner Westermann, Educalibre
  • David Wiley, Utah State University, COSL