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Wikimedia:Ágora/Sistema de edição indireta

Grupo de Usuários Wiki Movimento Brasil

Estava vendo artigos sobre espécies de seres vivos na Wikipédia e fiquei imaginando quantas instituições ligadas ao meio ambiente devem ter informações e fotos de seres vivos em seus bancos de dados, provavelmente muitas. Será que se tivéssemos um modo de eles nos enviarem esses dados da maneira em que eles estão, sem eles terem que carregar as fotos uma por uma e editar os artigos um por um, eles não disponibilizariam essas informações e fotos com mais facilidade? Se as informações estiverem em um formato padronizado a passagem das informações para os artigos podem ser feitas por um robô, e da mesma forma se o nome de cada imagem for o nome da espécie o carregamento pode também ser feito por robô, então teríamos muita informação agregada à Wikipédia com pouco trabalho tanto das instituições que mandaram as informações quanto dos operadores de robôs. Acho que para isso seria suficiente que os e-mails recebidos fossem repassados para operadores de robôs que se dispuserem a fazer o trabalho. O que acham de contatar algumas instituições perguntando sobre a disponibilidade de informações com licença livre? Como a maioria dessas instituições não têm fins lucrativos acho que é provável que eles disponibilizem suas informações e fotos. Eu como operador de robô já me coloco a disposição para passar as informações para a Wikipédia. Danilo.mac (discussão) 01h23min de 8 de outubro de 2012 (UTC)[responder]

O grande impedimento para essas instituições será a licença. Mesmo organizações sem fins lucrativos, e até organizações públicas (pasme!), tem problemas em entender e traduzir em termos institucionais as motivações das licenças livres. Nós ainda estamos nos 20%, talvez, da suada transição de um país onde o padrão é a restrição à informação para um país civilizado.
Só pra dar um exemplo meio fora de contexto mas ainda válido, a bilioteca da Faculdade de Arquitetura da USP ainda vende cópias de imagens de arquivo ao invés de disponibilizá-las online, mesmo isso gerando uma receita mínima e adiando um grande benefício quantificável. O uso de licenças livres significaria extinguir essa prática, o que pra uma instituição requer processo e portanto investimento de energia.
Mas há casos diferentes, onde já há um alinhamento, que aos poucos nos levam a abrir os ouvidos dessas instituições. Nesse caso da arquitetura, eu comecei um contato muito legal com o projeto Arquigrafia, que foi inclusive onde conheci as bibliotecárias da FAU que me explicaram a outra história. O projeto Arquigrafia em si está produzindo uma quantidade boa de imagens, algumas já com licença livre (i.e. [1]), em parte facilitado por nosso diálogo com eles, e bastaria "conectá-las" com o Commons. Algumas até já vem com descrição e geolocalização, pois são enviadas por um aplicativo pra smartphone feito em software livre!
Voltando um pouco à biologia, uma possibilidade interessante em São Paulo é contactar o Instituto Biológico, especializado em sanidade animal e vegetal e portanto com coleções em microbiologia - bactérias, fungos, vírus, insetos hospedeiros destes, amostras de plantas e animais doentes. O mesmo para o Instituto Butantã e suas coleções de répteis, insetos e também microbiológica. Só não sei o quanto eles terão de arquivo já digitalizado. Essa é uma outra dificuldade por aqui, algumas instituições tem acervos incríveis, mas muito pouco digitalizados ou mesmo com os direitos de autor inapropriadamente catalogados, como é o caso da Bienal Internacional de Arte de São Paulo - outro contato muito legal que fizemos.
Espero ter ajudado, mesmo desviando o assunto haha,
--Solstag (discussão) 02h02min de 8 de outubro de 2012 (UTC)[responder]
Uma das coisas que eu propus para um programa na universidade, Wiki na universidade, foi programas de abertura de conteúdo. Poderia se subir no Source e colocar o nominho das instituições e professores, e depois importar para uma Wikibooks/Wikipédia para "melhorar" o conteúdo compartilhado.
E dá para pensar em vários cursos, além de bio, mas podemos começar por ae. Rodrigo Tetsuo Argenton m 02h56min de 8 de outubro de 2012 (UTC)[responder]